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Edredons e tolhas de banhos foram doados pelo SPMG no início do acolhimento aos desabrigados na EMEF Olenca.

Trabalhadoras e trabalhadores em educação da Rede Municipal de Gravataí não param, mesmo com aulas suspensas. Mais de 70% da categoria está envolvida em ações de solidariedade aos desabrigados da enchente que assola o Rio Grande do Sul. Ações envolvem a coleta, organização e entrega de donativos e medicamentos, o trabalho direto em abrigos, a organização e manutenção de abrigos para pets, preparação de lanches e refeições, até a realização de atividades educativas de recreação com crianças e jovens.

 

Cestas básicas entregue às colegas que manifestaram necessidade de auxílio na pesquisa realizada pelo SPMG.

Para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Olenca Valente, que abria famílias desabrigadas da região da Vila Rica, o SPMG/Sindicato entregou edredons e toalhas de banho para auxiliar no início do acolhimento feito no local.

 

PESQUISA

Em recente pesquisa realizada com as trabalhadoras e trabalhadores em educação, com mais de 1.500 respostas, sobre condições de moradia, alimentação e deslocamento, o Sindicato também incluiu a pergunta sobre necessidade de auxílio. Todas as manifestações e pedidos de auxílio para alimentação e água potável estão sendo atendidos pela entidade. O resultado da pesquisa será utilizado na defesa de direitos, medidas de auxílio e garantia de condições dignas

 

A direção do SPMG participou de reunião com a titular da Secretaria Municipal de Educação (Smed) para discussão de questões funcionais e funcionamento das escolas. As informações e orientações foram repassadas aos colegas representantes das escolas no Conselho Geral.

 

REUNIÃO DO CONSELHO GERAL

Para tratar da situação das/os colegas diante da situação de calamidade nas diversas cidades do Estado, o SPMG está convocando Reunião Extraordinária do Conselho Geral para esta sexta-feira 17/5, às 14h30min, on-line pela plataforma zoom.

 

#SPMGSindicato


Trabalhadoras e trabalhadores em educação pública de Gravataí nas ações de...

🚨⚠️ ASSEMBLEIA GERAL DO SPMG

Dia 22/11 [quarta-feira], às 8h, no CTG Aldeia dos Anjos.

PAUTA:

> Informes;

> PL 79 em tramitação na Câmara de Vereadores;

> Avaliação e deliberação do indicativo de greve;

> Encaminhamentos.

 

✊🏾 A participação de todos/as é a força na luta pelos nossos direitos‼️

 

#RespeitaACarreira

#PagaOPisoPaga

#SPMGSindicato


ASSEMBLEIA GERAL DO SPMG, DIA 22/11 ÀS 8H

Com um orçamento de R$ 1,3 bilhão, Câmara aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024, sem previsão para o pagamento do Piso do Magistério.

A proposta de incluir o pagamento do piso na LDO de 2024, não foi acatada.

Mas, na lei aprovada existem recursos que poderiam ser remanejados para cumprir a Lei do Piso, que é constitucional.

É necessário que tenhamos informações sobre os recursos de “Manutenção de outras despesas das Escolas Municipais do Ensino Fundamental” de R$ 54 milhões de recursos do FUNDEB, que poderiam ser utilizados para o pagamento dos salários dos trabalhadores em Educação.

 

CADÊ A TRANSPARÊNCIA

Estamos solicitando informações de como estão sendo utilizados recursos da Educação. Onde estão sendo gastos? Quanto está recebendo o Instituto Áquila? Que empresas terceirizadas estão sendo pagas, onde estão lotados seus trabalhadores?

Outras despesas previstas na LDO também merecem ser questionadas:

– Aplicação e desenvolvimento de sistema pedagógico: R$ 1,5 milhão e 50mil;

– Manutenção da frota da SMED: R$ 1 milhão e 73mil; sendo que na Segurança Pública os recursos para ampliação e manutenção da frota são de R$ 7,7 mil; As aquisições de novas viaturas da Guarda Municipal estão sendo pagas com recursos da Educação?

 

PREFEITO NÃO VALORIZA A EDUCAÇÃO

A educação é responsável pelo maior orçamento porque é a política pública que com o maior número de servidores, com graduação, especialização e recebem proporcionalmente os menores salários.

Só para o FUNDEB estão previstos mais de R$ 200 milhões em 2024. E mesmo previsto em lei, o Conselho do FUNDEB nem foi consultado sobre a destinação dos recursos, fundamentais para a Educação de Gravataí.

 

ZAFFALON PREFERE EMPRESAS E TECEIRIZAÇÃO, POR QUÊ?

Além da falta de transparência na aplicação dos recursos da Educação, da falta de investimento na valorização, questionamos outros recursos públicos utilizados para beneficiamento de empresas ou setores:

– Apoio a transporte coletivo (SOGIL): R$ 8,8 milhões

– Publicidade e propaganda: R$ 4 milhões e 50 mil

– Manutenção do canil municipal: R$ 1,8 milhão e 57 mil

– Implantação do Centro Administrativo: R$ 3,7 milhões, que já teve um gasto de R$ 21 milhões, somente em 2023.

O governo municipal é especialista em beneficiar o setor privado com recursos públicos e se esquece das servidoras e servidores municipais que ensinam os filhos das trabalhadoras e trabalhadores nas Escolas Municipais.

Esses são alguns exemplos de como o orçamento municipal não atende aos anseios de quem trabalha pela cidade e da população, que nem tem conhecimento de como funciona e de como participar na sua definição.

 

✊ LEI DO PISO É PARA RESPEITAR, CARREIRA DE QUEM FAZ A EDUCAÇÃO TAMBÉM!

 

#ParaOPisoPaga

#RespeitaACarreira

#SPMGSindicato


ORÇAMENTO TERÁ VERBA MILIONÁRIA PARA A SOGIL, MAS PREFEITO RECUSA VALORIZAR...

O SPMG/Sindicato encaminhou ofício ao secretário municipal de Administração pontuando a exposição desnecessária a qual foram submetidos servidores municipais que tiveram seus nomes publicados no Diário Oficial do Município, com chamado para entrega das suas declarações de bens e renda referente ao exercício 2021 (ano-base 2020).

 

A veiculação dos nomes no Diário Oficial, ainda que procedente a necessidade de apresentação da documentação, não é o encaminhamento mais adequado para situações de cumprimento de questões funcionais. O Sindicato destacou que, para esta finalidade, a administração da Prefeitura conta com canais diretos de comunicação com o seu quadro de pessoal, como o Portal do Servidor, e-mail, etc.

 

No documento, a entidade reforça que é de extrema urgência uma definição a respeito da matéria a fim de que a categoria não tenha seus direitos violados. Também reivindica que seja cancelado o Comunicado nº 1/2022, a fim de que os servidores sejam instados a entregarem a documentação por meio dos canais existentes no Portal do Servidor.

#SPMGSindicato


SPMG requer ao governo retirada de Comunicado que expõe servidores públicos...

A assessoria jurídica do SPMG/Sindicato obteve importante vitória na Justiça, garantindo à trabalhadora em educação, associada à entidade, o direito a redução de 50% da jornada de trabalho sem redução de remuneração. A ação, com pedido de tutela provisória de urgência, tem como objetivo permitir que a mãe possa acompanhar o tratamento do filho, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (CID F84.0).

 

Conforme decisão exarada pela juíza do Juizado Especial Cível da Comarca de Gravataí – TJRS, Maria de Lourdes de Souza Pereira, a tutela provisória de urgência visa garantir um direito reconhecido há mais de 10 anos na esfera pública estadual. A Lei Estadual 13.320/2009, prevê que os servidores públicos estaduais da administração direta tenham a sua carga horária semanal reduzida à metade para acompanhamento do tratamento dos/as filhos/as diagnosticados/as com deficiência.

 

A juíza também destaca que: “(…) até a data em que profiro esta decisão, o Município de Gravataí não editou lei que possibilite aos seus servidores a redução de carga horária de trabalho para acompanhamento dos filhos que sejam PcD em seus tratamentos; no entanto, também há de ponderar-se sobre os bens ora em conflito e, especialmente, sobre a possibilidade de aplicação de lei estadual por analogia.”

#SPMGSindicato


Vitória do SPMG garante cuidados para filho diagnosticado com autismo

A direção do SPMG/Sindicato oficializou, nessa sexta-feira (29/4), as deliberações aprovadas na assembleia geral presencial das tralhadores e trabalhadores em educação de Gravataí. Protocolou, no gabinete do prefeito, a pauta de reivindicações da data-base 2022/2023 e, na Secretaria Municipal de Educação (Smed), o ofício em defesa da autonomia das escolas.

Na Câmara de Vereadores, protocolou ofício pedindo a retirada de pauta do Projeto de Lei do Executivo 21/2022, que contém inconstitucionalidades e fere a liberdade de expressão das servidoras e servidores públicos.
O Sindicato prepara, agora, a mobilização da categoria, seguindo a agenda aprovada na assembleia:
✔️A partir do dia 02 de maio, reuniões de debate, estudo e mobilização nas escolas;
✔️ Organização de panfletagem na comunidade escolar;
✔️Campanha nas redes sociais;
✔️ Reunião do Conselho Geral, na segunda semana de maio;
✔️Estado de Alerta em defesa da Educação e pela Valorização dos Trabalhadores/as em Educação;
✔️ Indicativo de nova Assembleia Geral.
Confira abaixo a íntegra da pauta de reivindicações e dos ofícios:
http://www.spmg.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Ofício-09-22-PREFEITO-pauta.pdf
http://www.spmg.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Ofício-10-22-SMED.pdf
http://www.spmg.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Ofício-11-22-CÂMARA-DE-VEREADORES.pdf

SPMG encaminha deliberações da assembleia geral

Em live realizada nesta quarta-feira (17/2), transmitida em rede pela Frente dos Sindicatos em Defesa da Vida e da Educação, o epidemiologista e pesquisador sobre a CoVID-19, Pedro Hallal, alertou para a mudança necessária no enfoque da luta das trabalhadoras e trabalhadores em educação. “Não se trata de dizer retorno só com todos vacinados. Não existe, ainda, a liberação de vacina para as crianças. Mas é importante que o retorno presencial ocorra somente com evidências da curva de contaminação descendente e obedeça a protocolos e prazos construídos de forma conjunta com a comunidade escolar, em que todos se sintam responsáveis”, afirmou.

 

O pesquisador enumerou os principais aspectos que devem ser garantidos, destacando, entre eles: a garantia, nas escolas, dos protocolos de proteção individual (máscara para todos, quantidade adequada de pias para manutenção da higiene das mãos, disponibilização de álcool gel e formas efetivas para evitar a aglomeração); orientações precisas para o manejo dos casos de contaminação pela CoVID-19 (como fazer o isolamento, testagem dos alunos da turma e dos professores que tiveram contato); máximo possível de pessoas vacinas e a inclusão das trabalhadoras e trabalhadores nos grupos prioritários.

 

Hallal destacou que, diante da inércia do governo federal, é preciso pressionar os gestores estaduais e municipais, para que construam protocolos melhores e mais participativos. Ele citou o exemplo do setor do comércio, serviços e indústrias, que tiveram participação na elaboração dos seus protocolos e afirmou que isso não está acontecendo na educação. “Deixar que os protocolos sejam construídos somente pelos gestores será pior, os sindicatos precisam participar”.

 

Ao fazer uma analogia com o que acontece com uma criança, quando é preciso retirar as rodinhas de proteção contra quedas da bicicleta, afirmou que é preciso em algum momento, andar sem as rodinhas, que podem ocorrer quedas depois disso, mas que esse início não pode ocorrer na descida de uma lomba. Enfatizou que o retorno deve ocorrer em condições favoráveis.

 

Para ele, não há nenhum protocolo 100% seguro, mas ficar sem aula também é risco, principalmente para as crianças em situação de vulnerabilidade.

 

O SPMG/Sindicato integra a Frente dos Sindicatos em Defesa da Vida e da Educação. A presidente, Vitalina Gonçalves e a representante do Sisme, de Esteio, Graziela Oliveira, fizeram a mediação do painel e ressaltaram que esta é uma atividade de formação e que a luta unificada entre as entidades é para que o prazo de retorno seja ampliado, as testagens sejam amplamente realizadas e que os protocolos sejam construídos de forma participativa.

 

TESTAGEM

A testagem foi defendida durante o painel. Hallal argumentou que este é um debate recorrente, mas que os governos nem a sociedade priorizam. “O Brasil nunca levou a sério a testagem e isso é um grande problema, que colabora para a falta de controle da pandemia. Parece que os governos não querem testar para não ter aumento dos indicadores dos casos, mas não é isso, a testagem permite a identificação e a inibição da contaminação”, enfatizou.

 

PRÓXIMA LIVE

Outros painéis para discussão sobre o tema das aulas em formato híbrido (ensino remoto e presencial) serão realizados pela Frente dos Sindicatos em Defesa da Vida e da Educação.

 

FRENTE DOS SINDICATOS EM DEFESA DA VIDA E DA EDUCAÇÃO

SPMG/Sindicato – CEPROL – 14° Núcleo CPERS – SIMPA – SINPEDU – SISME – SindprofNH – 20° Núcleo do CPERS – SIMEV – SINPROCAN – SIMCA – SINTESA – SINDISERV – SIMVA – SINASEFE

 

LEIA TAMBÉM

MANIFESTO EM DEFESA DA VIDA E DA EDUCAÇÃO


Trabalhadores em educação precisam ser incluídos na elaboração do retorno presencial

Prezad@s associad@s,
Informamos que o Sindicato estará fechado, por tempo indeterminado, para o atendimento presencial, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde para evitar a propagação e o contágio do vírus CoVID-19.
A medida tem como objetivo preservar a saúde dos associados e dos trabalhadores do SPMG.

VOCÊ PODE CONTAR COM O NOSSO ATENDIMENTO ON LINE

PARA CONVÊNIOS, LIMITES E MARGENS:
Celular|Whatsapp: 51 99234-7995
E-mail: spmg@spmg.com.br

PARA QUESTÕES FUNCIONAIS E DEMAIS ATENDIMENTOS
Celular|Whatsapp: 51 99235-7765 (direção do SPMG)

Neste momento, nossa solidariedade é fundamental. Juntos, vamos enfrentar a batalha contra o Coronavírus, com a certeza de mais uma vitória! Agradecemos a compreensão de todos.

Direção do SPMG/Sindicato


SPMG FECHA O ATENDIMENTO PRESENCIAL

O SPMG começou a semana realizando as Plenárias Regionais nas escolas para discutir a nova proposta de assistência à saúde, que substituirá o IPAG Saúde, o Instituto de Saúde dos Servidores de Gravataí (Isseg). Já foram realizadas plenárias nas escolas Jerônimo, Santa Madalena, Rosa Maria e Cincinato.

Ainda hoje (26/6), no final da tarde, acontece reunião sobre o Isseg na sede do SPMG. A minuta do projeto de lei que cria o Isseg está sendo discutida por uma comissão dos servidores, formada por representantes do SPMG e STPMG. Na próxima sexta-feira, às 16h30min, está marcada reunião com o governo para continuidade da elaboração do PL do Isseg.

PRÓXIMAS PLENÁRIAS:

27/6 – quinta-feira

17h30 – EMEF João Goulart

02/7 – terça-feira

10h – EMES

13h – EMEF Osório Ramos Corrêa

17h – EMEF Parque dos Eucaliptos, reunindo também a EMEF Bonsucesso e a EMEI Barnabé

03/7 – quarta-feira

17h – EMEF Raimundo Scherer

04/7 – quinta-feira

17h30 – Sede do SPMG

Trabalhadores em educação da rede municipal que desejarem acompanhar as Plenárias, mesmo que não seja a específica da sua escola, podem participar.

 


Plenárias discutem o novo ISSEG

Educação do MDB em Gravataí não atinge as metas estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para as escolas e prejudica desempenho daquelas que já estavam atingindo as metas em anos anteriores à gestão do prefeito.

A análise é da professora, Juliana Lumertz, mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que avaliou as notas do Ideb, recentemente divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para encobrir o fracasso da sua escolha pedagógica para a rede municipal de ensino, a adoção do Sistema Positivo, Marco Alba divulgou na imprensa uma comparação da nota geral dos anos iniciais de 2017, que foi de 5,4, comparando com o ano de 2005, que foi de 4,1 (primeiro ano de aplicação da Prova Brasil, quando ainda não estava estabelecida a meta por município, nem por escola).

Mas o sistema de avaliação do Ideb não funciona nessa lógica. A cada período de dois anos avaliados, é estabelecida uma meta para a cidade e para cada escola. Em 2017, a meta de Gravataí, nos anos iniciais, era de 5,8. O município não cumpriu e ficou 4 décimos abaixo. Uma situação que se repete desde 2013, quando o partido do prefeito tomou a prefeitura.

Confira a tabela

Escolas Públicas Municipais de Gravataí – Ensino Fundamental Anos iniciais

ANO NOTA GERAL NO IDEB META DO IDEB  
2005 4,1 Sem meta Primeiro ano de aplicação da prova
2007 4,4 4,2 Gravataí ficou 2 décimos acima da meta
2009 4,5 4,5 Atingiu a meta
2011 5,0 5,0 Atingiu a meta
2013 4,9 5,2 Gravataí ficou 3 décimos abaixo da meta
2015 5,2 5,5 Gravataí ficou 3 décimos abaixo da meta
2017 5,4 5,8 Gravataí ficou 4 décimos abaixo da meta
2019 6,0
2021 6,3

Fonte: http://portal.idep.gov/ideb

A cada ano de descaso e aplicação errada dos recursos públicos fica mais difícil chegar à pontuação de 6,3 estabelecida para Gravataí, em 2021.

MARCO DO FRACASSO

A opção do governo Marco Alba para a educação pública municipal foi a terceirização da política pedagógica, com a aquisição do Sistema Aprende Brasil, do grupo privado Positivo. Com a compra, a Secretaria Municipal de Educação (Smed), repassou para uma empresa privada a sua principal tarefa: gerir o projeto político pedagógico da educação pública.

 PREJUÍZO DESNECESSÁRIO

Somando o contrato desse ano e os empenhos liquidados nos anos anteriores, chegamos a quantia superior a R$ 21,5 milhões repassados pelo prefeito à Editora Positivo nos últimos 5 anos. Uma quantia aplicada sem necessidade porque todas as escolas estão dotadas de condições para a elaboração dos seus projetos político pedagógicos e o governo federal repassa os livros solicitados sem custo para a Prefeitura.

“A quem interessa beneficiar uma empresa comprando ‘soluções’ para o ensino, quando tem uma rede plural e diversa que pode (e deve) dar conta de um projeto político e pedagógico de educação realmente democrático e emancipador?”. Questiona a educadora Juliana Lumertz.

  • Somente o contrato desse ano, com inicio em 1º de janeiro e término previsto para o dia 31 de dezembro, foi de R$ 4.901.376,00. 
2018 – Editora Positivo R$ 4.901.376,00
2017 – Editora Positivo R$ 4.111.471,26
2016 – Editora Positivo R$ 4.451.027,22
2015 – Editora Positivo R$ 5.148.267,75
2014 – Editora Positivo R$ 2.906.331,75
TOTAL R$ 21.518.473,98

Fonte: https://gravatai.atende.net/?pg=transparencia#!/grupo/1/item/2/tipo/1

  • O custo de cada livro didático da Editora Positivo é de R$ 95,73 (contrato de 2018).
  • Mesmo alardeando a crise financeira da Prefeitura, o governo Marco Alba decidiu ignorar o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), do governo federal, que é destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e distrital e também às instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/busca-geral/318-programas-e-acoes-1921564125/pnld-439702797/12391-pnld

 

COMO SERIA O DESEMPENHO DA REDE MUNICIPAL SE OS R$ 21,5 MILHÕES PAGOS AO GRUPO POSITIVO FOSSEM APLICADOS NA MELHORIA DAS ESCOLAS E NA VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES?

Há muito se discute e há quem defenda que a iniciativa privada desempenhando os serviços públicos é melhor. Em Gravataí, os números do Ideb comprovam o contrário. Em 2009 e 2011, operando de forma totalmente pública, a rede municipal atingiu as metas propostas. Se recebesse como aporte o valor de R$ 21,5 milhões pagos à Editora Positivo, a perspectiva de qualificação do ensino seria ampliada.

Mas a opção do prefeito é oposta e foi mantida, mesmo tendo conhecimento, em 2015, que o município estava abaixo da meta. Não considerou reformular o contrato firmado, nem exigiu da empresa a busca pela melhoria da sua proposta pedagógica.

 

DESCASO

O número de escolas que deixaram de ter a sua avaliação considerada no Ideb em virtude do baixo número de alunos que fizeram a Prova Brasil também levanta outro questionamento. Por qual motivo a Smed não realizou uma campanha na rede municipal para incentivar a participação dos alunos?

 

ENQUANTO ISSO…

– Cerca de 2.500 professores e funcionários de escola estão há 3 anos sem a reposição da inflação;

– Smed reduziu ou acabou com os programas pedagógicos nas escolas;

– Faltam insumos básicos e estrutura para o desenvolvimento das atividades pedagógicas, inclusive as propostas pelo próprio sistema de ensino Aprende Brasil.

 

Escolas Públicas Municipais de Gravataí – Ensino Fundamental Anos Finais

ANO NOTA GERAL NO IDEB META DO IDEB  
2005 3,3 Sem meta Primeiro ano de aplicação da prova
2007 3,6 3,3 Gravataí ficou 3 décimos acima da meta
2009 3,7 3,5 Gravataí ficou 2 décimos acima da meta
2011 3,7 3,8 Gravataí ficou 1 décimo abaixo da meta
2013 3,6 4,2 Gravataí ficou 6 décimos abaixo da meta
2015 3,9 4,5 Gravataí ficou 6 décimos abaixo da meta
2017 4,0 4,8 Gravataí ficou 8 décimos abaixo da meta
2019 5,1
2021 5,3

Fonte: http://portal.idep.gov/ideb

Nos anos finais as metas também não são alcançadas e a diferença cresce a cada ano sem que o governo Marco Alba reveja sua política para a Educação. Nenhuma ação de enfrentamento é desenvolvida pela Smed. Em 2017, Gravataí ficou 8 décimos abaixo da meta. Uma diferença gritante, comparada com 2011.

 

SEM FORMAÇÃO ADEQUADA E SEM PROJETOS

Nas séries finais, fazem muita falta as atividades de formação adequadas à realidade das escolas. 2017 foi o último ano em que houve uma formação organizada pela Smed e foi conduzida pelo sistema Aprende Brasil, da Editora Positivo. Agora, cada escola faz a sua formação interna, sem nenhum apoio da Smed.

Os projetos de apoio também fazem falta. O governo Marco Alba acabou com os laboratórios de aprendizagem, assim como a política do governo federal, que congelou os gastos com educação por 20 anos, acabou com a escola integral e as ações de reforço.

 

  • Salas lotadas, com 35 alunos ou mais. Somente as turmas de inclusão estão com um número menor.
  • Falta suporte pedagógico para auxiliar os professores com alunos de inclusão.
  • Salários defasados obrigam muitos professores a assumir três turnos na rede ou até em outras cidades, para conseguir manter sua renda. A sobrecarga diminui o tempo para que busquem, de forma individual, ações de formação.

 

 COMO FUNCIONA O IDEB

O indicador Ideb combina dados de rendimento escolar (aprovação) e de desempenho (proficiência) em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) realizada ao final das etapas de ensino do Ensino Fundamental (5º e 9º ano) e do Ensino Médio (3º ano), realizadas a cada dois anos. O objetivo é verificar a qualidade da aprendizagem e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

A REDE MUNICIPAL DE GRAVATAI CONTA COM 75 ESCOLAS

62 Escolas de Ensino Fundamental

01 Escola com Ensino Fundamental e Médio

12 Escolas de Educação Infantil (EMEIs) – não entram no Ideb


Marco Alba mente para encobrir fracasso do sistema Positivo