O SPMG/Sindicato saúda e apoia a Associação de Mães e Pais pela Democracia (AMPD), que conquistou na Justiça a ilegalidade do decreto eleitoreiro do governador Eduardo Leite, medida que colocava em risco toda a sociedade, em especial crianças com idade entre seis e 11 anos, que estavam desobrigadas de usar máscaras para proteção contra a Covid19.
Na manhã deste sábado (05/3) a juíza de direito, Silvia Muradas Fiori, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, deferiua tutela de urgência solicitada pela AMPD, suspendendo a eficácia do Decreto nº 56.503 de 26 de Fevereiro de 2022 até o julgamento do processo. Uma conquista para a sociedade gaúcha, a saúde, a educação e para as comunidades escolares.
Destacamos, do despacho da juíza Silvia Muradas Fiori, as seguintes considerações:
ILEGALIDADE DO DECRETO
“(…) lei nacional obriga o uso de máscara de proteção individual nas situações que regulamenta, dispensando apenas “no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção”, os Estados não detêm a competência normativa para liberar o uso do equipamento para as pessoas que não foram excepcionadas na norma nacional. A referida norma editada pela União, nos termos estabelecidos no § 1º, art. 24 da CF, no âmbito da competência legislativa concorrente, estabeleceu diretriz geral para o território nacional, afastando, nesse ponto, a competência dos demais entes.(…)”
URGÊNCIA PELA VIDA
“(…) A urgência na medida dá-se em razão de se tratar de matéria afeta à saúde pública, cujos efeitos da COVID-19 são de conhecimento de todos e, embora o número de mortes tenha caído significativamente após a ampliação da cobertura vacinal, o índice de transmissão do coronavírus continua elevado e igualmente o número de mortes mostra-se significativo. Nesse ponto, tenho que a cautela/prudência recomenda a manutenção do status quo anterior à promulgação do indigitado ato normativo, porquanto há risco de irreversibilidade quanto ao agravamento da taxa de transmissão.(…)”
LEIA A ÍNTEGRA DO DESPACHO
Vitória em defesa da vida! Crianças devem usar máscaras
Vivemos tempos difíceis em que governantes priorizam interesses eleitoreiros em detrimento da vida da população… Governador Eduardo Leite, revogue já o Decreto 56.403/22, que retira a obrigatoriedade do uso de máscara para crianças entre seis e 11 anos.
É uma irresponsabilidade, em pleno retorno das aulas presenciais em todas as redes de educação, um governador dispensar o uso de máscara, contrariando todas as recomendações técnicas dos órgãos de saúde, comprovadas cientificamente. Uma situação agravada pelo baixo índice de crianças vacinadas contra a Covid19 em todo Estado e País. Em Gravataí, menos da metade (41%) das crianças entre cinco e nove anos foi vacinada com a primeira dose. Entre 10 e 11 anos, somente 51% receberam a primeira dose (dados retirados do portal https://vacina.saude.rs.gov.br/, em 02/03/2022).
Merece todo o apoio a iniciativa da Associação de Mães e Pais pela Democracia, que entrou com ação na Justiça para reverter a medida eleitoreira e irresponsável do governador Eduardo Leite.
O SPMG/Sindicato soma-se à luta das entidades, sindicato, CUT/R, demais centrais sindicais pela revogação do Decreto e em defesa dos investimentos necessários para que as redes públicas possam acolher crianças e jovens com protocolos seguros contra a Covid19 e garantir uma educação de qualidade.
LEMBRANDO:
💉 A vacinação infantil é segura e faz parte dos protocolos do retorno à escola. Vacinas salvam vidas!
😷👍 O uso de máscara previne a contaminação pelo novo coronavírus e a Covid19.
🧴 Mantenha as mãos higienizadas com água e sabão ou álcool gel 70%.
↔️ Respeitar o distanciamento é mais seguro e evita a disseminação do vírus.
#RevogaoDecreto
#UseMáscara
#VacinaParaTodosJá
#SPMGSindicato
Crianças pela vida: usem máscara!
Após a primeira reunião de 2022 do Conselho Geral de Representantes do SPMG, realizada de forma on-line no primeiro dia de retorno das trabalhadoras e trabalhadores do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Gravataí, a direção do Sindicato encaminhou as ações deliberadas sobre as principais preocupações trazidas pelas escolas. Nesta segunda-feira (21/2) foi solicitada agenda com o prefeito para tratar sobre o pagamento do reajuste do Piso Salarial do Magistério, já determinado em legislação federal e municipal.
À secretária municipal de Educação foram encaminhados dois ofícios solicitando informações sobre o sistema Moderna e sobre os protocolos de segurança sanitária para evitar a disseminação da Covid19 na comunidade escolar, bem como sobre as ações de controle e incentivo para que as famílias busquem a vacinação de crianças e jovens. Também foi questionado o controle de vacinação das trabalhadoras e trabalhadores em educação.
REAJUSTE DO PISO NA CARREIRA
Uma conquista do Sindicato na luta pela aplicação da Lei do Piso Salarial do Magistério em Gravataí foi a Lei Municipal 4169/2019, que prevê a equiparação automática do básico nível 1 ao valor do Piso e as alterações de valores nos demais níveis, garantindo a diferença de 10% entre cada um deles. As aposentadorias pela paridade também têm direito ao reajuste aplicado no Piso.
DATA-BASE
O prefeito, com o voto da bancada de vereadores da sua base na Câmara, aprovou a mudança da data-base para 1° de janeiro. A mudança não impede a luta pelo avanço nas demais reivindicações da pauta da categoria. Uma Assembleia Geral, precedida de nova reunião do Conselho de Representantes, será convocada no início de março, para aprovação da pauta de reivindicações que será encaminhada ao governo.
INFORMES
Nos informes gerais foram discutidas questões relacionadas à hora-atividade e ao pagamento dos triênios e quinquênios. O congelamento imposto pelo governo Bolsonaro terminou no dia 31 de dezembro e o SPMG ficará atento para que todos tenham acesso ao seu direito e o pagamento ocorra com retroatividade.
Ofício 01 22 PREFEITO Pg Piso Magistério
Ofício 02 22 SMED Orientações Sobre Protocolos Sanitários
Ofício 03 22 SMED Sistema Estruturado
SPMG reivindica pagamento do Piso, cobra informações sobre o sistema Moderna...
Pressão e mobilização organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e sindicatos força presidente Jair Bolsonaro (PL) a dizer que vai cumprir a lei e conceder o reajuste máximo para o piso salarial de professores. Apesar das notícias, a CNTE convoca a categoria a manter-se a mobilizada e alerta em defesa do cumprimento da Lei do Piso do Magistério (11.739/2008).
Conforme o presidente da CNTE, Heleno Araújo à Rádio, o piso é necessário para tentar equiparar a média salarial do magistério à de outros profissionais com a mesma formação e carga horária. A entidade defende o pagamento de 33,23% de reajuste, e seguirá pressionando prefeitos, governadores e governo federal para fazer valer essa lei.
Confira aqui a íntegra da nota da CNTE: https://cnte.org.br/index.php/menu/comunicacao/posts/noticias/74557-apos-pressao-de-sindicatos-bolsonaro-promete-cumprir-a-lei-do-piso-do-magisterio
Entenda a luta dos professores pelo piso do magistério
Os ataques do governo Bolsonaro à Educação no país não têm limites. Além dos cortes orçamentários para o setor neste ano, de R$ 739,9 milhões, feitos pelo próprio presidente da República, o Ministério da Educação (MEC) quer impedir o reajuste de 33,2% do piso salarial dos profissionais da educação, sugerindo pagar o valor do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de apenas 4,6%.
No ano passado, os professores e professoras da educação pública básica obtiveram zero por cento de reajuste salarial. O último reajuste foi em 2020, com índice de 12,8%.
Para defender o piso salarial da categoria que subiria de R$ 2.886,24 para R$ 3.845,34, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), preparou um calendário de mobilização, de 02 de fevereiro a 16 de março. Confira:
Equiparação salarial
Segundo a CNTE, sem o reajuste, a meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que os salários do magistério sejam equiparados às demais categorias com a mesma escolaridade, não será atingida. No final de 2021 os professores estão recebendo 69% da média salarial de outros profissionais com a mesma formação e a mesma carga horária.
“Nós consideramos um absurdo essa atitude dos ministérios da Educação e Economia, e do governo Bolsonaro. Essa é uma categoria profissional que já recebe baixos salários e que tem direito a um piso para tentar equiparar sua média salarial à de outros profissionais com a mesma formação e carga horária”, disse o presidente da CNTE, Heleno Araújo à Rádio Brasil Atual.
A CNTE já acionou a Justiça Federal para que o reajuste seja cumprido e não descarta a hipótese de, se necessário, de entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para manter os direitos da categoria.
“Além disso, estamos orientando as nossas entidades afiliadas a fazerem um processo de negociação com prefeitos e governadores a fim de cumprir o que o a lei determina. Caso algum prefeito ou governador negue cumprir a lei, estamos orientando também a entrar na Justiça local. Nós entendemos que a lei é um direito e se não for pago na política, vai ser determinado o pagamento na Justiça”, disse Heleno, na mesma entrevista.
O dirigente lembrou ainda que a postura do ministério prejudica os profissionais e também a qualidade do ensino que é oferecido à população.
“Quando o governo ataca esse reajuste ele traz um prejuízo enorme para as professoras e os professores, mas também aos estudantes e à população que precisa da escola pública para garantir seu processo de aprendizagem”, contestou Araújo.
Entendimento jurídico
A lei que criou o piso do magistério (n.º 11.738/2008) vincula, no artigo 5.º, o reajuste para os professores ao aumento do valor anual mínimo por aluno dos anos iniciais do ensino fundamental do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esta regra tem sido aplicada desde 2009.
A CNTE entende que o reajuste que deve ser pago pelos governos estaduais e municipais, está contido na lei que vincula a correção do piso da categoria à variação do valor por aluno anual previsto no Fundeb, o principal mecanismo de financiamento do setor.
Já o Ministério da Educação diz que novas regras do Fundeb não condizem mais com Lei de 2008 que estabelece critérios para o aumento do piso da categoria.
Com base numa consulta à Advocacia-Geral da União, o MEC alega que com a aprovação do novo Fundeb em 2020, a vinculação perdeu a validade e que é necessário criar outro índice de reajuste.
Não ao PL 3.776/08
A CNTE também vem se posicionando contrária ao Projeto de Lei (PL) nº 3.776/08 do Poder Executivo que desvincula o valor mínimo por aluno do Fundeb sobre o critério de reajuste do piso da categoria. O PL pode ir à votação a partir de 3 de fevereiro, quando o Congresso retoma os trabalhos.
Brasil tem pior salário entre 40 países
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação alerta para o fato do Brasil ocupar a última posição remuneratória entre as mais de 40 nações avaliadas anualmente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no relatório da Education at a Glance 2021.
Segundo o documento, a média inicial do salário dos docentes no Brasil é de 13,9 mil dólares anuais. Os valores passam dos 20 mil dólares em países como Grécia, Colômbia e Chile; na Alemanha, passam dos 70 mil dólares.
Fonte: CNTE e CUT
Luta da CNTE e sindicatos leva Bolsonaro a recuar e dizer...
O SPMG/Sindicato, ao tomar conhecimento do atraso nos salários das colegas, entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Gravataí, cobrando uma ação em defesa do direito ao justo pagamento pelo trabalho realizado. Obtivemos o seguinte informe:
– Os pagamentos da Prefeitura em relação à empresa estão rigorosamente em dia;
– que a Prefeitura, ao tomar ciência dos atrasos no pagamento dos salários das trabalhadoras, notificou imediatamente a empresa CAB;
– a empresa CAB respondeu à Prefeitura que colocará os pagamentos em dia até sexta-feira, dia 14 de janeiro.
O SPMG/Sindicato repudia a irresponsabilidade da empresa CAB, por não cumprir suas obrigações com as trabalhadoras, mesmo estando com os seus recebimentos rigorosamente em dia. Colocamos nossa assessoria jurídica à disposição para, a partir de sexta-feira, encaminhar as medidas jurídicas e políticas cabíveis que possam sanar esse CALOTE.
Não é admissível que a empresa, comprometida contratualmente com o município de Gravataí, não tenha condições de gerir seu contrato, deixando mulheres, arrimos de família, sem condições de pagar suas necessidades básicas.
Para o SPMG/Sindicato a defesa dos serviços públicos passa pela defesa incondicional de todas as trabalhadoras e trabalhadores.
Estamos vigilantes!
SPMG /Sindicato
Janeiro de 2022
#NãoAceitamosCalote
#CABosalariosJá
É inadmissível que empresa terceirizadas deixe trabalhadoras das escolas de Gravataí...
Seguimos mobilizados, em 2022, prontos para enfrentar os desafios de fazer uma educação pública que vença as sequelas deixadas pela pandemia sanitária, política e econômica.
O ano de luta em defesa da vida e de intensa resistência à retirada de direitos e desmonte dos serviços públicos. Com o avanço da pandemia da CoVID-19 e dos governos neoliberais em todas as esferas de poder, aliados à política nefasta de Bolsonaro, coube à classe trabalhadora, seus sindicatos e centrais, levantar a bandeira da ciência e da vida em primeiro lugar, exigindo isolamento, vacina já e auxílio emergencial. Em Gravataí não foi diferente. Na Educação, organizados junto ao SPMG, professores e funcionários de escola resistiram ao retorno das aulas presenciais no pior momento da pandemia, evitando o aumento da circulação e da doença.
Trabalhadoras e trabalhadores em educação assumiram e organizaram, por sua própria conta, todas as rotinas de aulas remotas e entrega de atividades para manter crianças e jovens vinculados à escola. Mesmo com medo e sem vacina, as equipes se revezaram para transformar os alimentos da merenda em auxílio às famílias da comunidade escolar.
Também foi com a nossa luta que conquistamos a inclusão da educação no calendário de vacina contra a CoVID-19, cumprindo uma etapa entre as condições necessárias para o retorno das aulas presenciais. Foi com a força das trabalhadoras e trabalhadores que os planos de contingência foram elaborados e aplicados nas escolas.
LEMBRAR 2021 NÃO SERÁ FÁCIL
Ano em que também resistimos perante a dor da perda de entes queridos e colegas. Limitados pelo necessário isolamento, as notas de pesar divulgadas pelo Sindicato, realmente pesadas, serviram de espaço para as manifestações de carinho e solidariedade aos familiares e amigos.
NOSSAS LUTAS
– Liminar do SPMG garante tratamento da CoVID-19 pelo ISSEG à categoria.
– O SPMG participou ativamente da mobilização contra a PEC 186, que criou medidas de “ajuste fiscal” tanto para a União quanto para estados e municípios. Esses gatilhos têm como objetivo permitir que, com muita facilidade, os chefes do Executivo congelem as despesas obrigatórias e levem ao completo desmonte dos serviços públicos, com congelamento salarial e proibição de concursos, entre outras consequências.
– Mobilização para retirar de tramitação o Projeto de Lei nº 65, que modificava o processo de eleição das direções de escola.
– Defesa da data-base 2021: o SPMG adotou todas as iniciativas para instalação da mesa de negociação, seguindo a pauta de reivindicações deliberada em assembleia geral da categoria. Todas as datas-bases anteriores estão em luta na Justiça e o Sindicato busca, junto ao governo, o reconhecimento das perdas salariais.
Forte luta contra a Reforma Injusta!
O SPMG alertou e mobilizou todas as forças para impedira a Reforma da Previdência Municipal, imposta de forma injusta pelo prefeito e vereadores da bancada do governo. Além de retirar direitos e ampliar o tempo de trabalho para a aposentadoria, a Reforma da Previdência Municipal confisca 14% da remuneração de aposentados e pensionistas que conquistaram, com o suor do seu trabalho, uma aposentadoria maior do que 01 (um) salário mínimo.
Ação para reaver perdas da hora-atividade
Representando as trabalhadoras e trabalhadores em educação, o SPMG reivindica há muito tempo a padronização da hora-atividade para a Educação Infantil e Séries Iniciais. Diante da omissão do governo municipal em atender a reivindicação, o Sindicato direcionou a sua assessoria jurídica para que as associadas e associados possam reivindicar na Justiça o seu direito, através de ações individuais.
Vitória final da SPMG Sindicato na ação para ressarcimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
Foram contempladas cerca de 1.500 servidoras e servidores, enquadrados como celetistas em 1988 e que tiveram seu vínculo transformado em estatutário até maio de 1992. A soma total foi de R$ 5 milhões, o que levou a direção do Sindicato a acordar o pagamento em quatro parcelas mensais, para evitar o sequestro de receita e garantir a folha do funcionalismo dentro da normalidade, inclusive a parcela do 13º. As parcelas foram quitadas em setembro, outubro, novembro e dezembro, após uma força tarefa do SPMG, para organizar as listagens e encaminhar a documentação individual de cada beneficiada(o).
Mobilização para enterrar a Reforma Administrativa #PEC32NÃO
O SPMG participou ativamente da mobilização de sindicatos de todas as esferas e centrais sindicais contra o Projeto de Emenda à Constituição da Reforma Administrativa (PEC 32). A ação conjunta da classe trabalhadora conseguiu derrotar a reforma, pelo menos em 2021. É uma vitória que precisa ser reconhecida para fortalecer a necessária luta para o ano que se inicia. Jair Bolsonaro (PL) e Paulo Guedes não desistiram da PEC 32 e a luta para enterrá-la de vez deve prosseguir.
No Rio Grande do Sul, a Frente dos Servidores Públicos (FSP), da qual o SPMG faz parte, construiu ações próprias e também se engajou nos atos pelo “Fora Bolsonaro” levando às ruas a pauta do combate à reforma, ligando a crítica à PEC à necessidade do fim do governo. Mesmo com a pandemia, grandes atos foram construídos seguindo os cuidados necessários e manifestando a indignação e a capacidade de mobilização.
2021, um ano de luta e resistência em defesa da vida...
Foi aprovada, na assembleia geral ordinária dessa segunda-feira (13/12), por maioria dos votos, a prestação de contas da entidade referente ao período de janeiro de 2020 até agosto de 2021. A previsão orçamentária de 2021 também foi submetida à assembleia e aprovada por unanimidade dos participantes.
As contas do SPMG já haviam sido submetidas para apreciação do Conselho Fiscal, que aprovou a documentação e indicou a convocação da assembleia geral. Os demonstrativos contábeis foram apresentados pela representante do escritório V.S.S Assessoria Contábil, Jennyffer Silveira.
O equilíbrio dos gastos efetivados pelo SPMG foi destacado durante a assembleia, sem dívidas acumuladas e voltado para as lutas da categoria. O orçamento da entidade é totalmente composto pela contribuição das associadas e associados.
Assembleia geral aprova a prestação de contas do SPMG
A trajetória do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública Municipal de Gravataí (SPMG), que completa 33 anos de fundação no mês de dezembro, é tema da exposição “SPMG – uma história de luta”, no espaço Quiosque da Cultura. No local será possível relembrar ou conhecer peças e materiais do acervo histórico do Sindicato, criado em 1988 para representar e organizar a luta dos profissionais das escolas municipais na busca e conquista de seus direitos.
Aberta ao público de 23 de novembro até 17 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, a exposição também servirá como um momento de continuidade da pesquisa realizada, com a gravação de depoimentos de associadas e associados e integrantes das mobilizações realizadas pela entidade.
LIVE DE ABERTURA
No dia da abertura (23/11), às 18h, a direção do SPMG realizará uma transmissão ao vivo na sua página no Facebook e outras ações de visitação serão organizadas, sempre respeitando a lotação máxima de 20 pessoas, as regras de distanciamento, o uso de máscara e a higiene das mãos com álcool gel.
PROJETO CULTURAL
O material exposto começou a ser organizado dentro do projeto “SPMG – 25 anos de luta sindical”, em 2014. Inicialmente de caráter acadêmico, em 2021 o projeto foi ampliado, ganhando uma perspectiva expográfica e memorial com a exposição virtual, agora transformada em presencial.
A ação cultural tem a autoria de Helena Thomassim Medeiros (@helenathmd), Carolina Thomassim Medeiros (@carolinathm), Marli Aparecida Thomassim Medeiros (@marliaparecidathomassimmedeiros) e Nestor Ourique Medeiros (@nestorouriquemedeiros) e foi contemplada e financiada com recursos da Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc em Gravataí/RS.
Nas redes sociais do @projetosculturaisirmastm [PROJETOS CULTURAIS IRMÃS TM] você acompanha essa e outras iniciativas. Siga e compartilhe o conteúdo, deixando a sua opinião, o seu relato de participação nas lutas do SPMG. Assim o projeto terá continuidade e o trabalho desenvolvido é aprimorado.
História do SPMG ganha exposição no Quiosque da Cultura
Seguindo em luta contra os graves ataques do prefeito à aposentadoria das servidoras e servidores públicos da Prefeitura de Gravataí, o SPMG/Sindicato ajuizou ação na Justiça requerendo o reconhecimento da ilegalidade da cobrança da contribuição previdenciária sobre os benefícios das pensões e aposentadorias.
A cobrança foi instituída na legislação que alterou as regras da Previdência Municipal e entrou em vigor na folha de pagamento do mês de outubro. Agora, todos os benefícios que superam o valor de um salário mínimo são taxados em 14%. Antes, o desconto acontecia somente sobre valores superiores a R$ 6.433,57 (teto do INSS). É um forte ataque sobre os proventos, que assim como as demais remunerações, estão congeladas há mais de cinco anos, sem a reposição das perdas inflacionárias.
A ação foi protocolada em setembro, na 4ª Vara Cível da Comarca de Gravataí, mas ainda não há decisão judicial sobre o processo.
O SPMG segue acompanhando todos os desdobramentos da Reforma da Previdência e também da ação judicial, fazendo a defesa dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores em educação. A categoria será informada, assim que houver decisão judicial.
Ação do SPMG requer a ilegalidade da cobrança previdenciária sobre aposentadorias...
A primavera da democracia está começou. Após um período de debates e organização de comitês municipais e regionais, teve início no dia 16 a votação do Plebiscito Popular sobre as Privatizações no Rio Grande do Sul. Cada gaúcho e gaúcha poderá se manifestar em cédulas e depositar o seu voto em urnas coletoras ou então votar pela internet. O prazo vai até o próximo dia 24.
A consulta é uma iniciativa construída democraticamente com a participação de centrais, federações e sindicatos de trabalhadores, movimentos sociais e partidos de esquerda. Não tem valor legal, mas tem grande importância política, pois é uma forma concreta de ouvir a população e conhecer a sua opinião sobre a entrega ou não do patrimônio público.
A proposta surgiu em reuniões da CUT-RS, durante o processo de tramitação e aprovação de uma emenda constitucional na Assembleia Legislativa, que retirou a obrigatoriedade de fazer um plebiscito sobre a privatização do Banrisul, da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs).
A PEC 280 foi aprovada pelos deputados da base aliada do governador Eduardo Leite (PSDB), que já encaminhou projeto para autorizar a venda da Corsan e foi igualmente aprovado. Antes disso, o governo tucano já tinha acabado com o plebiscito para a venda da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e Sulgás.
Diga não à entrega do nosso patrimônio
O plebiscito era uma condição incluída na Constituição Estadual, em 2002, como forma de ouvir a população, após a onda de privatizações feitas pelo governador Antônio Britto (PMDB), que nunca mais foi reeleito.
“Já que o governo do Estado, junto com a maioria da Assembleia Legislativa, rasgou a Constituição Estadual e tirou do povo o direito de decidir o futuro das empresas estatais, nós organizamos esse plebiscito. O patrimônio público é do povo, não é do governo de plantão”, ressalta o vice-presidente da CUT-RS e um dos coordenadores do Plebiscito Popular, Everton Gimenis.
Além dos locais fixos, também estão sendo coletados votos em urnas itinerantes nas comunidades, nos bairros, em praças, na frente de colégios, nas portas de fábricas. Tudo para dar ao maior número de pessoas a chance de expressar a sua opinião sobre as privatizações.
Quem pode votar?
Poderão votar maiores de 16 anos, mediante apresentação de um documento de identidade com foto e assinatura na lista de votantes.
Como votar
Para votar online, basta acessar a plataforma, lançar o nome e o CPF e registrar sua opinião.
>> Veja aqui para votar online: https://decidimrs.com.br/processes/privatizacoes
>> Para votação presencial em Gravataí foi instalada uma urna na Praça do Quiosque, no Centro. Confira também locais de votação em outras cidades: www.plebiscitopopular.com.br
Confira as três perguntas que cada participante deve responder!
VEJA E BAIXE O GIGI CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES:





















