A direção do SPMG/Sindicato compreende a situação dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública do Estado do RS e é solidária à luta da categoria.
Vivemos, na atual conjuntura do país, um profundo ataque ao serviço público e aos servidores, com o arrocho salarial e projetos que retiram direitos, levando professores e funcionários ao empobrecimento e adoecimento. Mas não esmorecemos na luta, seguimos fazendo a resistência, denunciando o projeto político que está em curso no RS e em todo o país, que tem por objetivo acabar com a Educação Pública, um direito de toda a população.
Sabemos que a “greve é o último recurso de qualquer categoria, única alternativa ao esgotamento da negociação. É um grito de socorro para salvar a escola pública e os sonhos de milhões de gaúchos que dependem de uma educação gratuita e de qualidade”. Resistimos para não deixar de existir, como bem afirma a companheira Helenir Aguiar Schürer, presidente do Cpers.
As escolas municipais de Gravataí têm uma importante ligação com as escolas do Estado. Crianças e jovens de uma mesma família estudam, muitas vezes, nas duas redes de Educação Pública. Convocamos as trabalhadoras e os trabalhadores em educação de Gravataí a somar forças nessa luta, participando das atividades de luta e conversando com pais e alunos, informando sobre a legitimidade da greve e as consequências do projeto nefasto que o governador Eduardo Leite quer aprovar na Assembleia Legislativa.
Os professores do Rio Grande do Sul possuem os salários mais baixos da categoria em todo o Brasil e estão há cinco anos recebendo seus salários de forma parcelada, sem nenhum tipo de reajuste ou recuperação das perdas inflacionárias. São 47 meses de salários parcelados e atrasados. Por escolha política, Eduardo Leite pagará a folha de outubro em dezembro e não tem data para quitar os próximos meses, nem tampouco pagará o 13º em dia, condenando a categoria a novos empréstimos.
É uma vergonha, que neste contexto de miséria que o governo do RS impõe aos professores, o governador defenda um “Pacote de Maldades” contra os trabalhadores da educação, alterando o plano de carreira com o claro objetivo de arrochar ainda mais os salários e retirar direitos.
Nosso total apoio à luta legítima das/os colegas trabalhadores em educação do RS.
Direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública Municipal de Gravataí – SPMG/Sindicato