Nota de repúdio das trabalhadoras e trabalhadores em Educação aos políticos que retiram direitos da aposentadoria

O SPMG/Sindicato e as trabalhadoras e trabalhadores em educação da Rede Pública Municipal de Ensino de Gravataí repudiam a aprovação das leis da Reforma da Previdência Municipal, que penalizam a categoria a pagar uma conta gerada pela irresponsabilidade dos gestores que estiveram à frente da Prefeitura, incluindo governos do qual o prefeito Zaffalon (MDB) participou. A postura do presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Alan Vieira (MDB), que integra a base do governo, e que não permitiu o debate sobre os projetos, nem a apresentação de emendas, afronta os princípios da democracia e os fundamentos do Poder Legislativo.

 

Políticos de ocasião, que estão com seus altos salários garantidos à custa dos recursos públicos, impuseram a todos servidores municipais, a máxima de trabalhar até morrer e ainda confiscaram 14% da remuneração de aposentados e pensionistas que conquistaram, com o suor do seu trabalho, uma aposentadoria maior do que 01 (um) salário mínimo. Uma categoria que sofre com o arrocho salarial, há cinco anos sem o reajuste da inflação e que continua empreendendo todos os esforços, mesmo durante a pandemia, para atender aos gravataienses nas políticas públicas que a população tanto necessita.

 

Na Saúde, mesmo sem vacina, mesmo quando ainda não havia equipamentos de proteção suficientes, servidoras e servidores mantiveram o atendimento e seguem salvando vidas. Na Educação, professoras e professores, usaram seus recursos de internet e equipamentos e constituíram canais de comunicação com seus alunos, para manter o vínculo. Foram as trabalhadoras e trabalhadores em educação que perceberam a necessidade urgente de auxiliar as comunidades escolares com cestas básicas, doando dos seus salários para compra e distribuição de alimentos até que fosse liberada a distribuição da merenda escolar. Na Segurança Pública, em todos os serviços essenciais, nenhuma servidora ou servidor faltou ao seu compromisso.

 

Prefeito e vereadores da sua base repetem o discurso de que a Prefeitura não tem recursos, mas seguem coniventes com o desperdício de recursos para a contratação de serviços privados que são completamente dispensáveis, como é o caso da Positivo, na Educação. Mais de R$ 30 milhões já foram destinados a essa empresa, sem a mínima comprovação de necessidade.

 

Prefeitos e vereadores criaram o déficit no Instituto de Previdência de Gravataí, pela ação de alguns e omissão de outros, e colocaram a culpa e a conta para ser paga por aqueles que pagam em dia, pontualmente, todos os meses, a sua contribuição previdenciária. Zaffalon gastou com publicidade, desperdiçando o dinheiro dos contribuintes, para divulgar uma falácia, dizendo para a população que as servidoras e servidores são um gasto. Nós não somos um gasto, nós somos o próprio serviço público.

 

Na terça-feira (22/6), dia de luto e dor, as trabalhadoras e trabalhadores da Educação de Gravataí protestaram de forma justa, em frente à Prefeitura, em frente à Câmara de Vereadores, na tentativa de barrar esse retrocesso, na tentativa de barrar uma Reforma da Previdência injusta.

 

VEJA OS VEREADORES INIMIGOS DOS TRABALHADORES QUE ATENDEM A POPULAÇÃO DE GRAVATAÍ:

Alan Vieira – MDB

Claudecir Lemes – MDB

Clebes Mendes – MDB

Alison Silva – MDB

Áureo Tedesco – MDB

Márcia Becker – MDB

Alex Peixe- PTB

Bino Lunardi – PDT

Dilamar – PDT

Paulo Silveira – PSB

Carlos Fonseca – PSB

Demétrio Tafras – PSDB

Mario Peres – PSDB

Fábio Ávila – REPUBLICANOS

Policial Federal Evandro Coruja – PP

Roger Corrêa – PP

 

VEREADORES QUE VOTARAM CONTRA A REFORMA:

Ana Beatriz – PSD

Bombeiro Batista – PSD

Cláudio Ávila – PSD

Fernando DeadPool – DEM

Thiago De Leon – PDT

 

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